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Foto do escritorNilmar Silva

Sexo te traz culpa?

Nunca foi em vão todo o discurso moralista que escutamos sobre "sexo". Dizer o que pode, o que não pode, quais são os "corpos ideais", os tipos de relações aceitáveis, até a frequência e a maneira "certa" de fazer sexo: tudo isso foi planejado, "adequado", projetado como um dispositivo de controle social.


Não é surpresa, então, que as pessoas que não se enquadram nesse projeto se sintam excluídas, não desejadas, a-normais.


Não é surpresa também que com muita frequência nos deparamos com exposições de casos nos quais moralistas (pessoas e instituições) são "pegas no pulo", praticando o contrário do que discursam.


Controlar o sexo, a sexualidade e os afetos das pessoas tem como efeito o controle interno dos indivíduos, pois a regra social acaba se tornando um grande juiz internalizado, sádico e perverso que exige de nós o tamponamento da nossa expressão de ser, de amar, de relacionar.


É preciso muito diálogo, muita reflexão e muitos novos espaços nos quais o sexo seja apresentado como parte constituinte de cada um de nós, e não como um "armário", no qual são oferecidas a nós "gavetas apertadas demais".



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